Contabilidad y Auditoría

ISSN 1515-2340 (Impreso) ISSN 1852-446X (En Línea) ISSN 1851-9202 (Vía Mail)

Nº 53 – año 27

A contabilidade do futuro: Um breve relato dos seus desafios

Accounting in the future: A brief report of its challenges

Fernando Augusto Lagoeiro de Oliveira

fernando@lagoeiro.com
  • Professor Associado Aposentado da Universidade Federal Fluminense.
  • Doutor em Engenharia de Produção (CEP/UFF), que homologou “Doctor em Ciencias Empresariales”, Universidade del Museo Social Argentino – UMSA.
  • Mestre em Ciências Contábeis, linha de pesquisa Controladoria, e Especialista em Auditoria Contábil da Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO.
  • Bacharel em Matemática. Instituto de Matemática e Estatística - UFF.

Marcelo Barreto Lagoeiro de Oliveira

  • Professor Assistente da Universidade Federal Fluminense
  • Doutorando em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, linha de pesquisa Responsabilidade Social Corporativa.
  • Mestre em Sistemas de Gestão pelo Centro de Tecnologia da Universidade Federal Fluminense – LATEC/UFF. Especialista em Negócios Eletrônicos (E-Business) pela Fundação Getúlio Vargas.
  • Bacharel em Administração - UFF.

Universidad Federal Fluminense

Brasil

Presentado: 18/02/2021 | Aprobado: 17/05/2021 | Publicado: Mayo del 2021


Índice

  1. Introdução
  2. A pandemia do SARS-COV-2 e o Meio Ambiente
  3. Novos paradigmas de produção e a necessidade de novas ferramentas de publicação: O relato integrado
  4. Conclusão
  5. Bibliografia

Resumo

Com o crescente aumento da consciência ambiental e social, as pressões externas, com origem nas partes interessadas, exercem novas forças sobre as organizações. As empresas precisam ser transparentes tanto com relação às suas operações quanto com as informações prestadas à sociedade, o que demandarão novas forma de medição, controle e publicação das atividades empresariais, pois a percepção das partes interessadas do comprometimento das empresas com as estratégias de sustentabilidade no longo prazo, sem perder o foco na lucratividade do curto prazo, são as bases da criação de um diferencial competitivo.

Palabras claves: Meio ambiente - Economia circular - Contabilidade

Abstract

With the increasing awareness in both environmental and social, external pressures, originated mostly from stakeholders, exert new forces on organizations. Companies need to be transparent with regard to both their operations and the information provided to society, which will require new ways of measuring, controlling and publishing business activities, as the stakeholder perception of companies' commitment to sustainability strategies in the long-term, without losing focus on short-term profitability, are the basis for creating a competitive advantage.

Keywords: Environment – Circular economy - Accounting


1. Introdução

O avanço da tecnologia ocorre com tamanha velocidade que não há como deixar de sentir seus efeitos na profissão do analista contábil. Complexo e assustador no passado, não mais se discute acerca dos desafios do processamento eletrônico e seus impactos na profissão contábil. Com a automatização dos processos, hoje contamos com a soluções que abrangem desde a geração do dado a partir do fato gerador, o tratamento da informação, contabilização e validação das obrigações das empresas. As mercadorias são identificadas eletronicamente, bem como suas notas fiscais, que transitam de forma digital. Os erros de classificação fiscal dos produtos e das operações, bem como erros na entrada fiscal, tendem à extinção, com a eliminação da digitação humana. Os sistemas, com uso da inteligência artificial, validam e contabilizam os documentos. Todas as transações realizadas nas aplicações transacionais (compras, vendas, pagamentos e impostos) são automaticamente contabilizadas e integradas com a autoridade fiscal e com o sistema bancário.

Complexos projetos de implementação de sistemas de gestão empresarial, conhecidos pela sigla ERP, foram simplificados a partir do momento em que as empresas provedoras dessas tecnologias incorporaram práticas consolidadas de gestão financeiras e contábeis em suas plataformas. A evolução da tecnologia e a internet permitiram a migração dessas soluções para a computação em nuvem, permitindo com que tais empresas pudessem fornecer suas soluções como um serviço de acesso à essas soluções, democratizando a tecnologia para empresas de todos os tamanhos. Com isso, teve início a percepção da tecnologia da informação como um item de utilidade, assim como os serviços de água, luz ou telecomunicações (Smith & Fingar, 2003).

As soluções de contabilidade, agora, contam com funcionalidades de chatbots e machine learning, permitindo a comunicação via voz com as máquinas, que agora já tiram dúvidas dos utilizadores e dão orientações aos clientes nas diversas áreas do negócio. A automação e a humanização na interação entre o utilizador e a tecnologia permitem que as grandes questões usualmente levantadas na gestão das empresas sejam rapidamente respondidas: como está a saúde financeira da companhia? Qual o prazo médio de recebimento das faturas? E com quanto tempo temos realizado nossas obrigações com os provedores? Precisamos investir na produção: capital próprio ou capital de terceiros?

Os profissionais com formação contábil são valorizados e respeitados pela sua especialização com relação à gestão das empresas, no que tange ao uso das tecnologias e uma ampla visão do negócio, ao permitir analisar o patrimônio e as finanças de uma companhia de maneira mais estratégica. No entanto, o cenário de negócios é cada vez mais globalizado e complexo, trazendo novos desafios para o analista contábil.

2. A pandemia do SARS-COV-2 e o Meio Ambiente

Com o esgotamento dos recursos naturais, tais crises poderão tornar-se cada vez mais frequentes. Esse acontecimento global, que teve início em 2019, irá transformar as economias, os serviços, as tecnologias, os hábitos de consumo e a própria sociedade. Qual será o seu impacto na forma como o homem consome os recursos naturais do planeta? Talvez possamos afirmar que a pandemia do COVID-19 ajude a humanidade a preparar-se para a crise global das mudanças climáticas.

Nesse cenário, a contabilidade deve desempenhar um importante papel na busca de uma forma de medição que contemple os atos de preservação do meio ambiente no processo de criação de valor da economia.

Para (Ortigueira, 2018) a gestão eficiente do meio ambiente se tornou uma exigência da sociedade, decorrente da sua destruição estar ligada ao crescimento económico e ao comportamento humano.

Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), adotou o conceito de Desenvolvimento Sustentável em seu relatório Our Common Future (Nosso futuro comum), conhecido mundialmente como Relatório Brundtland. O conceito foi definitivamente adotado como um princípio, por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Cúpula da Terra de 1992 (Eco-92), no Rio de Janeiro. Este conceito baseia-se em três pilares: o desenvolvimento económico, o desenvolvimento social e a proteção ambiental.

Na disciplina da contabilidade ambiental, o profissional deve colaborar para as organizações darem respostas corretas sobre os investimentos relativos ao meio ambiente e responsabilidade social. Afinal, a transparência tem grande impacto na visão do público-alvo sobre uma instituição e ajuda a melhorar a relação com os fornecedores. Esta ferramenta contabilística permite identificar e alocar os custos ambientais, aferir as reduções de gastos com água, energia e outros recursos, renováveis ou não, gerando também informações e indicadores sobre a eficácia e viabilidade económica das ações ambientais; e permite, ainda, uma contínua monitorização e correção dessas ações.

Contudo, verifica-se uma lacuna entre o paradigma do desenvolvimento sustentável e a sua prática efetiva (Virag et al, 2014), porque o desenvolvimento sustentável tornou-se apenas um conceito teórico, sendo que na prática, o desenvolvimento nem sempre respeita o meio ambiente. A preocupação legítima das empresas pelas questões ambientais tem por objetivo proporcionar a melhoria da imagem institucional, para atrair mais consumidores e investidores, uma vez que as empresas podem determinar as publicações de seus informes ambientais com base nas estratégias de marketing e posicionamento de marca, e não conforme as reais necessidades de neutralização de suas ações com relação ao meio ambiente.

A consciência ecológica nem sempre está refletida nas decisões corporativas e tampouco em seus balanços financeiros. Se uma organização tiver que escolher entre duas fontes de energia para sua linha de produção (termelétrica a carvão ou eólica) – em geral a decisão será sempre pelo menor custo. Nesse caso, o gás carbônico emitido para a atmosfera como um efeito do processo produtivo não é contabilizado, a despeito das iniciativas ambientais das organizações.

Os limites dos métodos contábeis são reconhecidos para refletir esforços organizacionais em direção à sustentabilidade e para fornecer também informações necessárias para a tomada de decisões empresariais. A informação sobre o desempenho ambiental das organizações frequentemente encontra-se acessível mas, tanto nas empresas como nas autoridades públicas, os decisores costumam não relacionar a informação ambiental com as variáveis econômicas, faltando-lhes, principalmente informações sobre os custos ambientais. (Chiquiar, 2018) afirma que os sistemas de informações contábeis foram concebidos para serem operados em unidades monetárias, reconhecendo como fatos geradores aqueles fenômenos que podem ser medidos em moeda corrente. O grande desafio deste século é transformar o sistema de valores subjacente à economia global, de modo a compatibilizá-lo com as exigências da dignidade humana e da sustentabilidade ecológica.

Todos os indivíduos e organizações, em suas atividades diárias, geram impactos no meio ambiente. O seu efeito deveria ser nulo, ou seja, todas as ações deveriam ser compensadas, eliminando os impactos ambientais.

3. Novos paradigmas de produção e a necessidade de novas ferramentas de publicação: O relato integrado

Os ativos tangíveis incluem os ativos financeiros e os ativos físicos, que são identificados e valorados nos balanços financeiros, tais como capital, fábricas, maquinário, matérias primas e terrenos.

Já os intangíveis incluem habilidades, conhecimento, relacionamentos, motivação, cultura, tecnologia e competências, tornando-os difíceis de avaliação e mensuração. (Roos et al, 1997) afirmaram que esses ativos não são totalmente capturados pelos relatórios financeiros das empresas. Contudo, esses ativos por vezes dizem mais sobre os resultados futuros de uma empresa do que o cenário em que ela se encontra no presente, refletindo sua capacidade de geração de valor futuro.

Com a mudança para uma economia baseada no conhecimento, as avaliações de mercado não podem basear-se apenas sobre os ativos tangíveis. Assim, as demonstrações financeiras não representam todo o valor de uma empresa e não fornecem todas as informações necessárias. Isto porque são focadas, principalmente, no desempenho histórico e não fornecem informações sobre o potencial de criação de valor de uma corporação (Gibassier et al., 2016).

As diversas partes interessadas tomaram consciência de que os relatórios tradicionais não forneciam informações suficientes para avaliação do risco corporativo, pois não atendiam o processo corporativo de criação de valor a longo prazo. Assim, passaram a buscar por maior transparência na cadeia de valor do investimento (IIRC, 2015). O Relato Integrado surge como uma resposta a essas demandas, conectando informações financeiras, advindas da contabilidade, e não financeiras, oriundas de diversas áreas da organização, para relatar seis capitais (financeiro, manufatureiro, natural, intelectual, humano, social e de relacionamento), balanceados entre si, no intuito de demonstrar a criação de valor e conhecimento organizacional. Nessa dimensão, insere-se a disciplina do gerenciamento do ciclo de vida dos produtos, um importante instrumento para o desenvolvimento da organização devido à demanda de novas políticas governamentais relacionadas a minimizar os impactos ambientais e sociais oriundos das indústrias, pois sua filosofia está vinculada ao ciclo de vida do produto em função da implantação de normas e ferramentas direcionadas à gestão sustentável. Neste sentido percebe-se que o conceito do gerenciamento do ciclo de vida dos produtos pode se ajustar a necessidade das organizações no que tange a adequação da empresa frente as novas formas de produção para reduzir potenciais riscos e contribuir por um melhor resultado da empresa com relação aos aspectos financeiros, sociais e ambientais.

O Relato Integrado é uma forma das empresas, órgãos governamentais, pessoas de economia mista e entidades do terceiro setor apresentarem seus relatórios, acrescentando informações que vão além das contábeis e financeiras, com objetivo de dar mais transparência às organizações e, assim gerar maior valor a elas. Sua criação se deu porque o modelo anterior de prestação de contas não era mais útil para a tomada de decisões. Na prática, eram relatórios grandes, pesados, de difícil leitura e interpretação, com foco em processo e não em resultados, por isso não demonstravam de fato, o que era realizado. Agora, com o atual modelo de RI, os relatórios são menores, com destaque para os resultados que apresentam uma visão integrada, incluindo estratégias de comunicação que alinham o desempenho com as informações contábeis, patrimoniais e econômicas.

Essa disciplina torna-se critica em um contexto de mudança dos modos de produção. Em contraposição à economia linear baseada na ótica produção - consumo - descarte, a economia circular tem como objetivo promover a produção de bens mais duráveis, reutilizáveis e recicláveis, fazendo com que matérias-primas e produtos permaneçam o máximo de tempo possível na cadeia, aumentando o seu valor (Robaina et al., 2020).

As consequências ambientais, econômicas e sociais da exploração dos recursos naturais levou a necessidade de mudança na forma com que empresas, governos e sociedade relacionam-se com o meio ambiente. Isso é importante dado o crescimento populacional e a pressão contínua por crescimento econômico. Nesse contexto, a agenda da economia circular ganha importância com a inovação em novos meios de produção e geração de empregos, como uma solução necessária para conciliar a taxa de crescimento e preservação ambiental (Botezat et al., 2018; Cautisanu et al., 2018; Ormazabal et al., 2018).

O grande desafio que temos decorre do fato de que muitas empresas ainda possuem uma forma linear de produção (Prieto-Sandoval et al., 2018). Com isso, torna-se importante o estabelecimento de normas e procedimentos que auxiliem essas empresas na jornada de transformação, da forma linear para o conceito circular de produção e consumo.

A Comissão Europeia adotou um plano de ação para a economia circular (Europeia, 2015), com uma estratégia de futuro para a criação de uma Europa mais limpa e competitiva em associação com todos os agentes da cadeia de produção e consumo. No entanto, o sucesso dessa estratégia estará relacionada à evidenciação entre desempenho financeiro e responsabilidade ambiental (Prieto-Sandoval et al., 2018). Empresas inovadoras reportaram melhor desempenho financeiro, confirmando que os impulsionadores econômicos foram os mais eficazes em encorajar “empresas lineares” a adotar modelos de negócios mais circulares (Gusmerotti et al., 2019).

Uma vez determinada a forma de medição com que o meio ambiente é impactado pelas atividades empresariais é o primeiro passo. Medir o quanto a economia de países ou setores está de acordo com os princípios da economia circular, às vezes chamada de grau de circularidade, é uma tarefa complexa. Alguns países, incluindo Bélgica, Alemanha e Holanda, já estão a realizar trabalhos experimentais em novos indicadores para medir especificamente a transição para uma economia circular. Quanto mais circular a economia, menos recursos naturais são usados e menos pressão ambiental é gerada. Portanto, uma forma de monitorar o desempenho das economias no uso eficiente de recursos para uma economia mais circular é por meio do indicador de produtividade de recursos, que relaciona o produto interno bruto (PIB) com o consumo de matéria-prima.

Diante do exposto, a economia circular introduz conceitos abrangentes e interconectados, tanto do ponto de vista do controle das nações quanto ao uso racional dos recursos naturais, dos seus desdobramentos para as empresas, da forma como elas produzem, suas interações com o meio ambiente e com as demais empresas que compõem a cadeia de valor.

A gestão da produção baseada no ciclo de vida dos produtos tem sido uma resposta à demanda de novas legislações, regulamentos regionais e órgãos de fomento que têm pressionado as organizações frente à exigência de baixo impacto ambiental e socioeconômico no desenvolvimento dos seus produtos (Remmen, 2007). Na visão Kituyi (2004), a gestão baseada no ciclo de vida promove melhorias nos produtos e agrega, desta forma, valor para o usuário, como por exemplo, consumo menor de energia e redução dos recursos materiais durante o uso. De acordo com a (Remmen, 2007), a Gestão baseada no ciclo de vida permite que a organização busque formas que minimizem os impactos ambientais e socioeconômicos em relação ao desenvolvimento do produto em todo o seu ciclo de vida. Neste sentido, o modelo de gerenciamento do ciclo de vida visa a pensar, de forma sustentável, o desempenho operacional do produto.

Segundo (Grummt & Watzalawick, 2008), no âmbito do mercado mundial globalizado, as empresas devem reconhecer que apenas o foco no comando e controle, não proporciona o resultado financeiro desejado. As empresas devem ser capazes de demonstrar cada vez mais uma sólida gestão empresarial voltada para os fatores ambientais e sociais que afetam seus negócios, com o objetivo de proporcionar uma maior vantagem competitiva.

4. Conclusão

Desde que o Frei Luca Pacioli, no final do século 15, descreveu em seu livro de matemática a respeito da contabilidade de dupla entrada, ou os lançamentos em partidas dobradas, e a definição da visão personalista da contabilidade, muitos foram os desafios ultrapassados pelos profissionais da contabilidade, desde crises econômicas, mudanças de padrões contábeis, regulamentações até novas tecnologias que foram inseridas no cotidiano desses profissionais.

A despeito de todos os receios com relação a substituição do homem pela máquina e do processamento automatizado, o profissional contábil soube absorver todas as mudanças e, com base nesses novos paradigmas que foram criados, disponibilizar novas visões e perspectivas para os gestores das organizações.

Nesse momento, em que novos desafios, tanto do ponto de vista ambiental quanto de saúde pública são colocados para toda a sociedade, as empresas precisam adaptar-se em busca da sobrevivência, em resposta a essas questões externas às organizações. Novos padrões de medição e controle serão incorporados ao cotidiano das empresas uma vez que as atividades das organizações se tornaram assunto de debate público, e consequentemente a crescente pressão de grupos ativistas externos tornou-se mais presente. É provável que esta tendência continue à medida que, em muitos países, a responsabilidade de abordar as questões sociais, como as relacionadas com o meio ambiente, as condições de trabalho nos países em desenvolvimento, a proteção dos consumidores e os direitos humanos, está cada vez mais sendo transferida do estado para as empresas e instituições privadas.

A conscientização dos clientes demandará por ações concretas de sustentabilidade, aliada à transparência das informações. As empresas precisam ser transparentes tanto com relação às suas operações quanto com as informações prestadas à sociedade, o que demandarão novas forma de medição, controle e publicação das atividades empresariais, pois a percepção das partes interessadas do comprometimento das empresas com as estratégias de sustentabilidade no longo prazo, sem perder o foco na lucratividade do curto prazo, são as bases da criação de um diferencial competitivo.

E esse cenário apenas reforça a importância do papel do analista contábil.

5. Bibliografia

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