O agronegócio no Brasil: uma breve revisão histórica e conceitual
Resumen
La actividad agrícola ha sufrido varias transformaciones a lo largo del tiempo, de ser una condición de supervivencia a convertirse en actividad económica. Estas transformaciones son el resultado del sólido desempeño del Estado y el capital financiero, que, desde mediados del siglo XX, a través de la modernización del campo, cambió el escenario agrícola del país. El proceso de modernización ha provocado múltiples cambios en el uso agrícola y urbano del territorio brasileño, influyendo en la economía, la base productiva, el paisaje e incluso la cultura. Esta investigación tiene como objetivo presentar una síntesis del proceso de modernización agrícola en Brasil desde la década de 1960.
Citas
Archer Daniels Midland Company (Adm). ADM no Brasil (2017). Recuperado de: http://www.adm.com/pt-BR/worldwide/brazil/Paginas/default.aspx. Acesso em: 23 mar. 2017.
Badische Anilin & Soda Fabrik (BASF) (2017). A empresa. Recuperado de: https://www.basf.com/br/pt.html. Acesso em: 23 mar. 2017.
Baer, W. (2002). A economia brasileira. São Paulo: Nobel. Batista, P.N. (1994). O consenso de Washington. A visão neoliberal dos problemas Latino Americanos. Recuperado de: http://www. consultapopular.org.br/sites/default/files/consenso%20de%20 washington.pdf.
BCB - Banco Central do Brasil (2019). Crédito Rural. Recuperado de: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/creditorural. Acesso em: out/2019.
Belik, W.; Paulillo, L.F. (2001). O financiamento da produção agrícola brasileira na década de 90: ajustamento e seletividade. En: LEITE, S. P. (Org.). Políticas públicas e agricultura no Brasi (p.97- 122). Porto Alegre: Ed. da UFRGS.
Benetti, M. (2004). A internacionalização real do agronegócio brasileiro-1990-03. Indicadores Econômicos FEE, 32 (2) 197-222.
Braidwood, R. (1995). Homens pré-históricos. Brasília:UnB.
Bresser, L.C; Nakano, Y. (1982). Fatores aceleradores, mantenedores e sancionadores da inflação. X Encontro Nacional de Economia (5- 22), São Pedro, Brasil:ANPEC.
Bunge. (2017). A Bunge: Nossa História. Recuperado de: http://www. bunge.com.br/.
Camacho, R. (2012). A barbárie moderna de agronegócio versus a agricultura camponesa: Implicações sociais e ambientais. GeoGraphos - Revista Digital para Estudiantes de Geografía y Ciencias Sociales 3(16)1-29.
Canuto, A. (2012). Agronegócio: a modernização conservadora que gera exclusão pela produtividade. Revista Nera. 5(7) 1-12. Cargill. (2017). Sobre a Cargill. Recuperado de: http://www.cargill. com.br/pt/index.jsp.
Castillo, R.; Frederico, S.(2010). Dinâmica regional e globalização: espaços competitivos agrícolas no território brasileiro. Mercator, 9 (18) 17-26.
Castillo, R.; Frederico, S. (2010). Espaço geográfico, produção e movimento: uma reflexão sobre o conceito de circuito espacial produtivo. Sociedade e Natureza, 3(22) 461- 474.
Coelho, F. (2016). Reforma Agrária no Governo FHC: perfil, tensões, número de famílias assentadas e áreas obtidas. Revista Diálogos, 20 (2) 179-192.
Cunha, J. (2017). Governo Temer: Relações do agronegócio com o capital especulativo financeiro e impactos sobre os camponeses e a legislação agrária. Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades, (241) 301-326.
Danone. (2017). Nosso legado. Recuperado de: http://corporate.danone. com.br/en/discover/our-mission-in-action/our-heritage.
Delgado, G. (1985). Capital financeiro e agricultura no Brasil: 1965- 1985. São Paulo: Ícone.
Delgado, G. (2010). O papel do rural no desenvolvimento nacional: da modernização conservadora dos anos 1970 ao Governo Lula. En: Almeida, A. Brasil rural em debate: coletânea de artigos (p.28-78) Brasília, Brasil: CONDRAF/NEAD.
Delgado, G. (2012). Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio: mudanças cíclicas em meio século (1965-2012). Porto Alegre, Brasil: UFRGS.
Elias, D. (2006). Globalização e fragmentação do espaço agrícola do Brasil. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales, 218 (03).
Elias, D. (2012). Relações Campo-Cidade, reestruturação urbana e regional no Brasil. XII Colóquio Internacional de Geocrítica (1-16). Bogotá: Universidad Nacional de Colombia.
Elias, D. (2013). Globalização, agricultura e urbanização no Brasil. Revista ACTA Geográfica, p.13-32.
Elias, D.; Pequeno, R. (2007). Desigualdades socioespaciais nas cidades do agronegócio. Revista brasileira de estudos urbanos e regionais, 9(1) 25-39.
Fernandes, B.M. (1993). Reforma agrária e modernização do campo. Terra Livre, 12(11) 153-175.
Fernandes, B.M.; Molina, M.(2005). O campo da educação do campo. Revista Nera, s/n, 34p. Disponível em: http://www2.fct. unesp.br/nera/publicacoes/ArtigoMonica BernardoEC5.pdf. Acesso em: Mai. 2017.
Fernandes, B.M.; Welch, C. (2004). Modelos de Desenvolvimento em Conflito: o agronegócio e a via camponesa. Encontro Nacional De Geografia Agrária (v. 17), Gramado, Brasil: Publicação Universitária.
Fernandes, B.M. (2013). Construindo um estilo de pensamento na questão agrária: o debate paradigmático e o conhecimento geográfico O agronegócio no Brasil: uma breve revisão histórica e conceitual (Tese Doutorado inédita). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente (SP), Brasil.
Frederico, S. (2011). As cidades do agronegócio na fronteira agrícola moderna brasileira. Caderno Prudentino de Geografia, 1(33) 5-23.
Frederico, S.; Almeida, M. (2019) Capital financeiro, Land Grabbing e a multiescalaridade na grilagem de terra na região do Matopiba. Revista Nera, (47) 123-147.
Fuini, L. (2013). Globalização e seus aspectos geográficos: Uma revisão bibliográfica. Revista da Casa da Geografia de Sobral, 15(1) 49-67.
Furtado, C. (1989). Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional.
Giordano, S.R. (2000). Competitividade Regional e Globalização (Tese Doutorado inedita) - FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Gomes, I. (2011). Olhar geográfico sobre uma nova região produtiva agrícola. Revista da Casa da Geografia de Sobral, 13 (1) 56-69.
Gonzalez, B.; Costa, S. (1998). Agricultura Brasileira: Modernização e Desempenho. Revista Teoria e Evidência Econômica 5(10) 7-35.
Gryzagoridis, O.B; Ferreira, L. (2008). Impactos do crédito rural no Brasil. Anais do XLVI Encontro da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (0-16). Rio Branco, Brasil.
Guimarães, G. (1997). Determinantes Econômicos da Evolução da Estrutura Fundiária no Brasil (Dissertação Mestrado). Curso de Pós-Graduação em Economia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Brasil.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2016). Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE.
Leal, M. (2014). Agronegócio da soja no Piauí: novas dinâmicas no espaço urbano. VII Congresso Brasileiro de Geógrafos (s.n), Vitória, Brasil: AGB.
Leite, A.; Tubino, N.; Sauer, S. (2019). Políticas públicas para terra e território: um olhar prospectivo sobre os próximos quatro anos no campo brasileiro. En: Brasil: Incertezas e submissão?(p.171-190) São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
MAPAa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2019). Contratação de crédito rural na safra 2018/2019 fecha em R$ 176 bilhões. Julho/2019. Recuperado de: http://www.agricultura.gov.br/noticias/contratacao-de-credito-rural-fecha-ciclo-comr-176-bi-alta-de-9.
MAPAb - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2019). Plano Safra 2019/2020 entra em vigor nesta segunda-feira. Julho/2019. Recuperado de: http://www.agricultura.gov.br/noticias/ plano-safra-2019-2020-entra-em-vigor-nesta-segunda-feira.
Massuquetti, A.; Souza, O; Beroldt, L. (2010). Instrumentos de política agrícola e mudanças institucionais. 48º Congresso SOBER - Sociedade brasileira de economia, administração e sociologia rural. (p.1-20), Campo Grande (MS), Brasil.
Matos, P.; Pessoa, V. (2011). A modernização da agricultura no Brasil e os novos usos do território. Geo UERJ, 2(22) 290-322.
Mazoyer, M.; Roudart, L.(2010). História das agriculturas no mundo. Do neolítico à crise contemporânea. Tradução de: Falluh, C.; Lovois; M. Pilla, M. São Paulo: IPEA/Brasília: NEAD.
Miralha, W. (2006). A organização interna e as relações externas dos assentamentos rurais no município de Presidente Bernardes-SP (Dissertação Mestrado). Universidade Estadual Paulista – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Presidente Prudente (SP), Brasil.
Mondardo, M.L. (2010). Da migração sulista ao novo arranjo territorial no oeste baiano: “territorialização” do capital no campo e paradoxos na configuração da cidade do agronegócio. Campo- -Território: revista de geografia agrária, 5 (10) 259-287.
Monsanto (2017). Quem somos – Recuperado de: http://www.monsanto.com/global/br/pages/default.aspx.
MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. (2018). Dados da Reforma Agrária no governo Temer são mais que falha. É um projeto de aniquilamento. Recuperado de: http://www.mst.org. br/2018/03/07/dados-da-reforma-agraria-no-governo-temer-representam-mais-que-falha-e-um-projeto-de-aniquilamento.html.
Nestlé (2017). A Nestlé. Recuperado de: https://www.nestle.com.br/ site/home.aspx.
Novaes, A.(2008). Consenso de Washington: crise do Estado Desenvolvimentista e seus efeitos sociais–um balanço crítico. Revista Ensaios 1(1) – 1-15.
Novartis (2017) – Novartis International AG/Nossa História. Recuperado de: https://www.novartis.com.br/.
Oliveira, A.U. (2010). A questão da aquisição de terras por estrangeiros no Brasil-um retorno aos dossiês. Agrária (12) 3-113p.
Oliveira, I.J. (2004). Sustentabilidade de sistemas produtivos agrários em paisagens do cerrado: uma análise no município de Jataí (GO). Terra Livre, 2 (23) 139-159.
Porto-Gonçalves, C.W. (2004). Geografia da riqueza, fome e meio ambiente: pequena contribuição crítica ao atual modelo agrário/ agrícola de uso dos recursos naturais. En: O campo no século XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça social. (27-64) São Paulo: Casa amarela.
Santana, C.(2006). O aprofundamento das relações do Brasil com os países do Oriente Médio durante os dois choques do petróleo da década de 1970: um exemplo de ação pragmática. Revista Brasileira de Política Internacional, 49(2) 157-177.
Santos, M. (2000). Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record.
Santos, M. (2004). A natureza do espaço. Espaço, tempo, razão emoção. 4ª Ed, 2008. São Paulo: Edusp.
Santos, M. (2005). O retorno do território. OSAL : Observatorio Social de América Latina. 6 (16) 13p.
Santos, M; Silveira, M.L (2001). Brasil Território e Sociedade no início do século 21. Rio de Janeiro: Record.
SEI – Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. (2017). Cidades do Agronegócio no Oeste Baiano. Recuperado de: https://www.sei.ba.gov.br/images/publicacoes/download/textos_ discussao/texto_discussao_13.pdf.
Silva, E.R.; Ruediger, M.; Riccio, V. (2007). A internacionalização do agronegócio brasileiro: gradualismo, aprendizagem e redução dos custos de transação. XXI Encontro da AnPAD–EnANPAD (1-14), Rio de Janeiro, Brasil.
Silva, J.G. (1993). A industrialização e a urbanização da agricultura brasileira. São Paulo em perspectiva, 7 (3) 2-10.
Sonaglio, CM.; Rodrigues, B.J. (2012). Análise do sistema de crédito agrícola no Brasil nos Governos FHC e Lula. Revista de Economia Mackenzie, 9(1) 10-35.
Stedile, J.P. (2006). A sociedade deve decidir o modelo agrícola para o país. Revista Caros Amigos, 10 (109), p. 17-36.
Syngenta. (2017). Quem somos. Recuperado de: https://www.syngenta. com.br/.
Toledo, M.; Castillo, R. (2009). Política territorial de grandes empresas do agronegócio no Brasil: os casos da soja e da laranja. Revista Geografia, 34(1) 33-44.
Wanderley, M.N. (2014). O campesinato brasileiro: uma história de resistência. Revista de economia e sociologia rural, 52(1) - 25-44.