Barreiras comerciais sobre a exportação agrícola paranaense: aplicação de um modelo gravitacional e reflexos da crise de 2008

  • Lediany Freitas de Campos Doutoranda na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR)
  • Mirian Beatriz Schneider Braun Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
Palabras clave: Barreiras comerciais, Exportação Agrícola Paranaense, Modelo Gravitacional

Resumen

Este estudio tuvo por objetivo analizar las barreras comerciales y sus efectos sobre las exportaciones agrícolas paranaenses, de 2000 a 2011. Como metodología, se sumó al análisis descriptivo el desarrollo de un modelo gravitacional, con la técnica de datos en panel. Se puede constatar que la agricultura de Paraná enfrenta diversas barreras no arancelarias (BNT), siendo que las más aplicadas son sanitarias y fitosanitarias, seguidas de las técnicas. Los subsidios agrícolas varían mucho, se aplican en mayor proporción por Noruega e Islandia, y en menor a Nueva Zelanda. En el año inmediatamente posterior a la crisis internacional de 2008, se verificó un aumento en los subsidios agrícolas y la incidencia de más BNT. En cuanto a las barreras arancelarias, se produjo una incidencia mayor por parte de Tailandia y Corea del Sur. Además, se constató que el aumento del 1% en las barreras arancelarias implica una reducción del 3,7% en las exportaciones agrícolas paranaenses, es decir, hay uma relación inversa. Por lo tanto, una liberalización comercial en términos tarifarios tendría un reflejo positivo y significativo para la inserción agrícola paranaense en el mercado externo.

Citas

Almeida, Fernanda Maria de e Silva, Orlando Monteiro da (2007). “Comércio e Integração dos Estados Brasileiros”. Revista de Economia e Agronegócio, Volume 5, Número 4, pp. 487-502.

Alves, Flávia Cristina Lima e Correa, Rogério de Oliveira (2010). “Modelo de mensuração de impactos econômicos relacionado com barreiras técnicas ao comércio internacional”. Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações, Rio de Janeiro. http://hdl.handle.net/10926/1191

Apex-Brasil (2013). Encomex Mercosul. http://www.apexbrasil.com.br

Azevedo, André Filipe Zago de (2004). “O efeito do Mercosul sobre o comércio: uma análise com o modelo gravitacional”. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, Volume 34, Número 2, agosto, pp. 307-340.

Azevedo, A. F. Z; Portugal, M. S. e Barcellos Neto, P. C. F. (2006). “Impactos comerciais da área de livre comércio das Américas: uma aplicação do modelo gravitacional”. Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, Volume 10, Número 2, maio/agosto, pp. 237-267.

Baltagi, Badi H. (2011). Econometrics. 5ª edição. New York, Springer.

BCP (2013). Relatório de contas nacionais - PIB. http://www.bcp.gov.py/index.php?searchword= pib&searchphrase=all&Itemid=234&option=com_search

BCU (2013). Estadísticas e Indicadores: cuentas nacionales. http://www.bcu.gub.uy/Estadisticas-e-Indicadores/Cuentas%20Nacionales/3trim2012/presentacion05t.htm

BCV (2013). Información Estadística. http://www.bcv.org.ve/c2/indicadores.asp

Bergstrand, Jeffrey H. (1985). “The Gravity Equation in International Trade: Some Microeconomic Foundations and Empirical Evidence”. The Review of Economics and Statistics, Volume 67, Número 3, agosto, pp. 474 - 481.

Castilho, Marta Reis (2002). “O acesso das exportações do Mercosul ao mercado europeu”. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, Volume 32, Número 1, abril, pp. 149-198.

Chade, Jamil (2012). País amplia medidas de defesa comercial. http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pais-amplia-medidasde-defesa--comercial-,954242,0.htm

DANE (2013). Cuentas nacionales trimestrales. http://www.dane.gov.co/index.php?option=com_ content&view=article&id=128&Itemid=85

FAEP (2013). Boletim Informativo. http://www.sistemafaep.org.br/boletim-informativo.aspx

Farias, Joedson Jales de e Hidalgo, Alvaro Barrantes (2012). “Comércio interestadual e comércio internacional das regiões brasileiras: uma análise utilizando o modelo gravitacional”. Documentos Técnico-Científicos, v. 43, n.2, abril/junho, pp. 251-265.

FMI (2013). Data and Statistics. http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2012/02/weodata/ weoselgr.aspx

Gilpin, Robert (2002). A economia política das relações internacionais. Brasília, Universidade de Brasília.

Gujarati, Dadomar N. (2006). Econometria básica. Rio de Janeiro, Elsevier.

Horlogeparlante (2013). Calcul de distance: distance entre 2 villes. http://www.horlogeparlante.com/dist%C3%A2nciac%C3%A1lculo.html

ICONE (2012). Glossário. http://www.iconebrasil.org.br/biblioteca/glossario

INEI (2013). Información Económica: cuentas nacionales. http://www.inei.gob.pe/web/ aplicaciones/siemweb/index.asp?id=003

IPARDES (2012). Indicadores econômicos. http://www.ipardes.gov.br/index.php?pg_conteudo= 1&sistemas=1&cod_sistema=5&grupo_indic=1

IPEADATA (2012). Base de dados. http://www.ipeadata.gov.br

Krugman, Paul Robin e Obstfeld, Maurice (2005). Economia internacional: teoria e política. São Paulo, Pearson Addison Wesley.

MACMAP (2013). Market Access Map. http://www.macmap.org

MAPA (2012). Intercâmbio comercial do agronegócio. Brasília, MAPA/ACS, pp. 456.

MDIC (2012a). Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1947. http://www.desenvolvimento.gov. br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=367&refr=366

MDIC (2012b). Balança comercial por unidade de federação. http://www.desenvolvimento.gov. br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1078&refr=1076

MDIC (2012c). Consultas – Exportação 1997-2012. http://aliceweb2.mdic.gov.br//consulta-ncm/index/type/exportacaoNcm

MDIC (2012d). Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e Tarifa Externa Comum (TEC). www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1321470490.doc

Nishijima, M.; SAES, M. S. M. e Postali, F. A. S. (2012). “Análise de concorrência no mercado mundial de café verde”. Revista de Economia e Sociologia Rural, Piracicaba, Volume 50, Número 1, janeiro/março, pp. 69-82.

OECD (2013a). Quarterly National Accounts. http://stats.oecd.org/Index.aspx?DataSetCode=QNA#

OECD (2013b). Producer support estimates (subsidies): As a percentage of gross farm receipts. http://www.oecd-ilibrary.org/agricultureand-food/producer-support-estimates-subsidies_20755104-table1

Piani, Guida e Kume, Honorio (2000). Fluxos bilaterais de comércio e blocos regionais: uma aplicação do modelo gravitacional. Rio de Janeiro, IPEA. Texto para discussão n. 749.

Sá Porto, Paulo Costacurta de. Os impactos dos fluxos de comércio do Mercosul sobre as regiões brasileiras. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, 2002.

Sá Porto, Paulo Costacurta de e Canuto, Otaviano (2004). “Uma avaliação dos impactos regionais do Mercosul usando dados em painel”. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, Volume 34, Número 3, pp. 465-490.

Schwantes, F.; Campos, A. C. e Lírio, V. S. (2010). “Efeitos das barreiras geográficas e comerciais sobre as exportações brasileiros de carne bovina (1996-2007)”. In: 48º CONGRESSO – Tecnologia, desenvolvimento e integração social, 25-28 junho. Anais... Campo Grande, SOBER.

Seabra, Fernando (2009). Texto de discussão em economia internacional: comércio exterior. Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina. http://www.cse.ufsc.br/~seabra/downloads/economia_internacional_texto_comercio _exterior.pdf

Silva, Orlando Monteiro da e Almeida, Fernanda Maria de (2009). “Uma estimativa da contribuição tarifária para o efeito-fronteira no Brasil”. Economia Aplicada, Volume 13, Número 3, pp. 463-474.

Souza, Maurício Jorge Pinto de. Impactos da facilitação sobre os fluxos de comércio internacional: evidências do modelo gravitacional. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 2009.

TRAINS (2012). World Integrated Trade Solution – WITS [Rates]. https://wits.worldbank.org/ WITS/WITS/Restricted/Login.aspx?AspxAutoDetectCookieSupport=1

TRAINS (2013). World Integrated Trade Solution – WITS [NTM]. https://wits.worldbank.org/ WITS/WITS/Restricted/Login.aspx?AspxAutoDetectCookieSupport=1

UNCTAD (2013). Classification of Non-Tariff Measures – February 2012 version (Advance unedited version). http://www.unctad.info/en/Trade-Analysis-Branch/Key-Areas/Non-Tariff-Measures

Williamson, John (1989). A economia aberta e a economia mundial: um texto de economia internacional. Rio de Janeiro, Campus.

Wooldridge, Jeffrey. M. (2002). Econometric analysis of cross section and panel data. 4ª edição. Cambridge, MIT Press.

Wooldridge, Jeffrey. M. (2003). Introductory Econometrics: a modern approach. 2ª edição. Mason, South-Western.

Publicado
2017-12-15
Cómo citar
Freitas de Campos, L., & Schneider Braun, M. (2017). Barreiras comerciais sobre a exportação agrícola paranaense: aplicação de um modelo gravitacional e reflexos da crise de 2008. Revista Interdisciplinaria De Estudios Agrarios, (47), 37-74. Recuperado a partir de https://ojs.econ.uba.ar/index.php/riea/article/view/2920