Multinacionales brasileñas: estrategias y trayectorias

  • Armando João Dalla Costa Universidade Federal do Paraná
Palabras clave: Multinacionais brasileiras, estratégias, trajetórias, vantagens competitivas.

Resumen

O objetivo deste artigo é mostrar as trajetórias e as estratégias das multinacionais brasileiras. Em relação à análise teórica, partiu-se da ideia de que há vantagens comparativas desenvolvidas pelas próprias firmas (Firms Competitifs Advantages – FCAs) e outras que são pertinentes aos países (Country Specific Advantages – CSAs). Combinadas, estas vantagens permitiram que um grupo de multinacionais brasileiras pudesse se estabelecer no mercado internacional. Para melhor compreender tanto a trajetória como as estratégias, escolhemos dois grupos de companhias. Um primeiro, baseado em FSAs: Petrobras, Gerdau e Odebrecht e um outro, baseado em CSAs: Vale, Friboi e Brasil Foods. Trabalhamos com dados primários das empresas, assim como com dados secundários. A principal conclusão é que as multinacionais brasileiras mais internacionalizadas souberam se aproveitar tanto das vantagens oferecidas pelo país como desenvolveram tecnologias, inovações, produtos e processos próprios que as diferenciam e lhes permitem vantagens comparativas no cenário global.

ARK: http://id.caicyt.gov.ar/ark:/s25458299/4vd90p50b

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Agtael, Antoine Van. 2009. O século dos mercados emergentes. Como uma nova geração de empresas de classe mundial está reestruturando as forças competitivas da economia global. São Paulo: Cultrix.

Aguilera, Ruth, Luciano Ciravegna, Alvaro Cuervo-Cazurra e Maria Alejandra Gonzalez-Perez. 2017. “Multilatinas and the internationalization of Latin American Firms”. Journal of World Business 52, n.° 4: 447-460.

Almeida, André, ed. 2007. Internacionalização de empresas brasileiras: perspectivas e riscos. Rio de Janeiro: Elsevier.

Alveal, Carmen. 2008. “A Petrobras na economia global: desafios e oportunidades de uma estatal de trajetória singular”. En Empresas, empresários e desenvolvimento econômico no Brasil, editado por Armando Dalla Costa, Adriana Sbicca Fernandes e Tamás Szmrecsányi, 59-78. São Paulo: HucitecABPHE.

Andreff, Wladimir. 2000. Multinacionais Globais. Bauru: Edusc.

Barbero, María Inés. 2015. “A Long-term View on Business Groups in 19th and 20th Century Argentina”. En The Historical Impact of Globalization in Argentina and Chile, editado por Geoffrey Jones e Andrea Lluch, 6-44. Houndmills: Edward Elgar.

Bartlett, Christopher e Sumantra Ghoshal. 1998. Managing across borders: the transnational solution. Boston: Harvard Business School Press.

Bell, David e Catherine Ross. 2008. “JBS Swift & Co.”. Harvard Business School Case n° 509-021.

Bisang, Roberto, Mariana Fuchs y Bernardo Kosacoff. 1992. Internacionalización y desarrollo industrial: inversiones externas directas de empresas industriales argentinas. Buenos Aires: CEPAL. Documento de Trabajo n.°43

Brandalise, Saul. 1982. Retrato de um homem. Videira: Perdigão.

Brasil Foods (BRF). Relatórios Anuais. 2009-2015.

Cabral, Marcelo e Regiane Oliveira. 2017. O Príncipe. Uma biografia não autorizada de Marcelo Odebrecht. Bauru: Astral Cultural.

Cabrera, Mercedes. 2018. “Jesus de Polanco and the Prisa Group”. Journal of Evolutionary Studies in Business 3, n.°1: 247-280.

Campos, Pedro Henrique Pedreira. 2014. Estranhas Catedrais: as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar, 1964-1988. Niterói: Eduff.

Casanova, Lourdes. 2010. “Las multinacionales emergentes globales de Latinoamérica”. Em Anuario Iberoamericano, editado por Carlos Malamud et al., 35-47. Madrid: Editorial Pirámide.

Chudnovsky, Daniel y Andrés López. 1999. “Las empresas multinacionales de América Latina, Características, evolución y perspectivas”. Em Las multinacionales latinoamericanas: sus estrategias en un mundo globalizado, editado por Daniel Chudnovsky, Bernardo Kosacoff e Andrés López, 350-385. Buenos Aires: FCE

Comisión Económica para América Latina (CEPAL). 2006. La inversión extranjera en América Latina y el Caribe. Santiago de Chile: CEPAL

Costa, Décio. 2003. Depoimento para o Projeto Memória dos Trabalhadores Petrobras. http://memoria.petrobras.com.br/internauta/ conteudo/ifrmDepoimentoCompleto.jsp

Cuervo-Cazurra, Álvaro. 2007. “Liberalización económica y multilatinas”. Globalization, competitiveness and governability, 1, n.°1: 66-87

_______ 2007. “Sequence of value-added activities in the internationalization of developing country MNEs”. Journal of International Management, n.°13: 258-277.

Dalla Costa, Armando. 1997. L’Agro-Industrie Brésilienne Contemporaine: innovations organisationnelles et transformations technologiques dans l’aviculture. Tese Doutorado. Université de Paris - Sorbonne Nouvelle.

_______2011. “A Vale e sua trajetória no mercado internacional”. Em Internacionalização de empresas brasileiras. Teoria e experiências. Editado por Armando Dalla Costa, Junior Ruiz Garcia, Elson Souza Santos e Felipe Athia, 85-100. Curitiba: Juruá.

Dalla Costa, Armando, Pascal Petit e Maurício Bittencourt. 2008. “Innovations, technological economic development: An evolutionary view of the Brazilian poultry and its firms”. Anais do III Research Workshop on Institutions and Organisations. USP, IBMEC, FGV-SP, São Paulo, October, 13th to 14th.

Dalla Costa, Armando e Elson Souza Santos. 2009. “Brasil Foods: a fusão entre Perdigão e Sadia”. Economia & Tecnologia 5, vol. 17: 165-176.

Dalla Costa, Armando, Junior Ruiz Garcia, Elson Souza Santos e Felipe Athia. 2011. Internacionalização de empresas brasileiras. Teoria e experiências. Curitiba: Juruá.

Dalla Costa, Armando, Huáscar Pessali e Sandra Cristina Gonçalves. 2013. “Petróleo Brasileira S.A.: Una empresa brasileña internacionalizada”. Revista de Gestión Pública II, n.° 1: 183-213.

Dalla Costa, Armando, Eduardo Gelinski Junior e Mariana Wichinevsky. 2014. “Multinationals from emerging countries: Internationalization of Brazilian companies between 1970 and 2013”. Apuntes, Revista de Ciencias Sociales XLI: 9-46.

Dunning, John H. 1988. Explaining international production. London: Unwind Hyman.

_______ 1993. Multinational enterprises and the global economy. Wokingham: Addison-Wesley Publishing Company.

_______ 2001. “The Eclectic (OLI) Paradigm of international production: past, present and future”. Journal of the Economics of Business 8, n.°2: 173-90.

EMBRAPA em números, 2016. Acesso em: 6 Mar. 2017 https://embrapa.br/documentos/1018093/Embrapa+em+Números/7624614b-ff8c-40c0-a87f-c9f00cd0a832

Ferreira Ribeiro, Fernanda e Joao Eduardo Pimentel. 2011. “Empresas Born Globals Brasileiras: a influência do perfil do empreendedor e da localização geográfica”. Revista da PUCSP 1, n.° 1: 1-24.

Ferreira Ribeiro, Fernanda Cecília. 2012. “Born Globals Brasileiras: O estudo da internacionalização de empresas de base tecnológica”. Tese de doutorado. FEA/USP.

Fleury, Afonso. 1989. “The technological behaviour of Brazilian state-owned enterprises”. Em The technological behavior of public enterprises in developing countries, editado por Jeffrey James, 194-227. London: Routledge.

Fleury, Afonso e Maria Tereza Leme Fleury. 2012. Multinacionais brasileiras: competências para a internacionalização. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Fontana, Attilio. 1980. História da minha vida. Petrópolis: Vozes.

Fundação Dom Cabral, Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras, 2011 a 2016. Nova Lima: FDC.

Gerdau, Relatórios Anuais. 2012 a 2015.

Goldstein, Andrea. 2009. Multinational companies from emerging economies. New York: Palgrave Macmillan.

Gonçalves, Reinaldo. 1992. Empresas transnacionais e internacionalização da produção. Petrópolis: Vozes.

Guillén Mauro y Esteban García-Canal. 2009. “The American model of the multinational firm and the “new” multinationals from emerging economies”. Academy of Management Perspectives: 23-35.

Haberer, Pablo e Adrian Kohan. 2007. “Building global champions in Latin America”. The McKinsey Quarterly, Special edition. Shaping a new agenda for Latin America: 1-9

Hennart, Jean-François, Hsia Hua Sheng e José Marcos Carrera Jr. 2017. “Openness, international champions, and the internationalization of Multilatinas”. Journal of World Business, 52, n.° 4: 518-532.

Hill, Charles W.L. 2008. Global business today. New York: McGraw-Hill. 5.ed.

Hymer, Stephen. 1960. The international operations of the national firms: a study of direct foreign investment. Cambridge: MIT Press.

Johanson, Jan e Jan-Erik Vahlne. 1977. “The internationalization of the firm: a model of knowledge development and increasing market commitment”. Journal de International Business Studies 8: 23-32.

Khanna, Tarun e Krishna Palepu. 1999. “The right way to restructure conglomerates in emerging markets”. Harvard Business Review, July-August: 125-134.

Kosacoff, Bernardo. 1999. “El caso argentino”. Em Las multinacionales latinoamericanas: sus estrategias en un mundo globalizado, editado por Daniel Chudnovsky, Bernardo Kosacoff, e Andrés López, 67-164, Buenos Aires: FCE.

Lall, Sanjaya. 1983. The new multinationals: the spread of third world enterprise. New York: John Wiley & Sons.

______ 1992. “Technological capabilities and industrialization”. World Development 20, n.° 2, 1992: 165-186.

Lannes de Melo, José. 2014. “Grupo Gerdau: la construcción de un competidor global”, Apuntes: XLI: 141-169.

Macadar, Beky M. 2009. “A internacionalização de grandes empresas brasileiras e as experiências do Grupo Gerdau e da Marcopolo”. Ensaios FEE 30, n.°1: 7-34.

Marinho, Pedro Lopes. 2013. Explicações sobre a internacionalização produtiva das empresas: das teorias clássicas às novas teorias. Curitiba: UFPR.

Martinez, Alonso, Ivan Souza e Francis Liu. 2003. “Multinationals vs. Multilatinas: Latina America’s great race”. Strategy and Business, n.° 32: 1-12.

Mathews, John. 2006. “Dragon multinationals: new players in 21st century globalization”. Asia-Pacific Journal of Management, n.° 23, 2006: 5-27.

Mior, Luiz C. 1992. “Empresas Agroalimentares, Produção Agrícola Familiar e Competitividade no Complexo Carnes de Santa Catarina”. Dissertação de mestrado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Morgan, Dan. 1984. Los traficantes de granos, La historia secreta del pulpo mundial de los cereales: Cargill, Bunge, André, Continental y Louis Dreyfus. Buenos Aires: Abril. Traducción de Floreal Mazía y Luis Coco, by Merchants of Grain, 1979.

Moura, Mariluce, ed. 2003. Petrobras 50 anos. Rio de Janeiro: Petrobras.

Nogueira, Arnaldo José F.M. 2010. “A perspectiva das relações de trabalho em processos de internacionalização”. En Multinacionais brasileiras, editado por Moacir Oliveira Junior, 127-149. Porto Alegre: Bookman.

Odebrecht. Relatório Anual. 2015.

O’Donnell, María. 2015. Born. Buenos Aires: Sudamericana.

Oliveira, Thais e Germano Paula. 2006. “Estratégia de internacionalização da Companhia Vale do Rio Doce”. En Workshop de internacionalização. Rio de Janeiro: Coppead-UFRJ. Paper 20, 32 pp.

Ortiz Neto, José Benedito e Armando Dalla Costa. 2007. “A Petrobras e a exploração de petróleo offshore no Brasil: um approach evolucionário”. Revista Brasileira de Economia, 6: 95-109.

Penrose, Edith. 1956. “Foreign Investment and the Growth of Firm”. Economic Journal 66, n.°262: 220-235.

Perdigão, Relatório Annual, 2009.

Petrobras. Plano Estratégico Petrobras 2015. 2005. httpwww.petrobras.com.brportuguesadsads.Petrobras.html

______ Relatórios Anuais, 2012 a 2015.

Ramamurti, Ravi e Jitendra Singh, eds. 2009. Emerging multinationals in emerging markets. New York: Cambridge University Press.

Ramamurti, Ravi. 2004. “Developing countries and MNEs: extending and enriching the research agenda”. Journal of International business Studies, n.° 35: 277-283.

Rasmussen, Erik e Tage Madsen. 2002. “The born global concept”. Proceeding of the 28th EIBA Annual Conference. European International Business Academy. Athens, Greece.

Rennie, Michael W. 1993. “Global Competitiveness: Born Global”. McKinsey Quarterly, 4: 45-52.

Rizzi, Aldair. 1993. “Mudanças Tecnológicas e Reestruturação da Indústria Agroalimentar: o caso da indústria de frangos no Brasil”. Tese de doutorado. Unicamp.

Rugman, Alan e Jing Li. 2007. “Will China’s multinationals succeed globally or regionally?”. European Management Journal 25: 333-343.

Rugman, Alan M. 2009. “Theoretical Aspects of MNEs from Emerging Economies”. En Emerging Multinationals in Emerging Markets, editado por Ravi Ramamurti e Jitendra V. Singh, 42-63. New York: Cambridge University Press.

Sadia, Relatório Anual. 2009.

Santos, Leandro. 2012. “Estado, industrialização e os espaços de acumulação das multilatinas”. Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista.

Santos, Leonardo Bruno. 2013. Estado e internacionalização das empresas multinacionais. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Sposito, Eliseu S. e Leandro Santos. 2012. O capitalismo industrial e as multinacionais brasileiras. São Paulo: Outras Expressões.

Tanure, Tania, Álvaro Cyrino e Erika Penido. 2007. Trajetórias de empresas brasileiras em mercados internacionais. Nova Lima: FDC.

Tassara, Helena e Alzira Scapin. 1996. Perdigão uma trajetória para o futuro. Videira: Empresa das Artes.

Teixeira, Francisco. 1994. Sadia, 50 anos construindo uma história. São Paulo: Prêmio Editorial Ltda.

Vernon, Raymond. 1976. “International Investment and International trade in the Product Cycle”. Quarterly Journal of Economics 80: 190-207.

Wells, Christopher. 1988. “Brazilian multinationals”. Columbia Journal of World Business 23, n.° 8: 13-23.

White, Eduardo, Jaime Campos e Guillermo Ondarts. 1977. “Las empresas conjuntas latinoamericanas”. Instituto para la integración de América Latina, n.° 1: 1-26.

Publicado
2018-11-30
Cómo citar
Dalla Costa, A. (2018). Multinacionales brasileñas: estrategias y trayectorias. Anuario Centro De Estudios Económicos De La Empresa Y El Desarrollo, 10(10). Recuperado a partir de https://ojs.econ.uba.ar/index.php/CEEED/article/view/1047
Sección
Principal